domingo, 22 de abril de 2012

Lágrimas de amor

Lágrimas que hoje insistem em cair representam amor, o amor que mora dentro de cada um de nós. Amor protetor, amor triste, amor fraco. 
Amor que quando se resplandece em lágrimas se esvai, até que nossa essência se encontre no chão. A mediocridade do mundo tenta, todos os dias, fazer com que nós nos encontremos no chão. Desprotegidos, tristes, fracos e sem amor.
Não deixemos que a luz radiante do amor presente em nós transforme-se em lágrimas e se perca. Passemos por uma metamorfose a cada amanhecer e renovemos essa luz em força. 
O mundo exige de nós força, muita força. Mostrar para ele que somos maiores que todas essas provações mundanas, é ressaltar para nós mesmos que temos amor e, que com ele, podemos o impossível.

segunda-feira, 16 de abril de 2012

Ser é estar?

Somos nós todos insanos, neste mundo?
Estamos?
Fazemos parte de um contexto louco de modéstia?
Sejamos nós os culpados de tudo?
O que há de ser, literalmente?
Será este um mundo de loucura e felicidade? Tristeza e insanidade? 
Vivemos em uma mistura de preguiça e capacidade. Ira e bondade. Responsabilidade e imaturidade.
Somos nós todos loucos, neste mundo?
Estamos?
O que um dia foi semente, hoje mente a cor da gente.
Hoje mostra-se verde, porque nunca amadureceu...
Amadurecerá, um dia?
Somos nós todos felizes, neste mundo?
Estamos?

segunda-feira, 2 de abril de 2012

Linguagem

Não interessa mais se o passado foi perfeito, imperfeito ou mais que perfeito. O futuro do presente ainda é sujeito indeterminado, oculto pelos tempos do subjuntivo. O futuro do pretérito virou verbo indireto. No presente, vivemos em um gerúndio sem término. O aposto justifica o motivo de quase tudo, e deixa explícito que vivemos entre vírgulas. Já o infinitivo, nos leva a crer que verbos de ligação fazem de nós sujeitos simples, mesmo desprezando as regras do imperativo. Depois de analisar as sínteses da vida, aprendemos a ignorar orações sem sujeito, diferenciamos frases de orações e vemos, então, que a vida é um período composto separado por vírgulas, travessões e até parênteses, mas nunca por pontos finais.