segunda-feira, 2 de abril de 2012

Linguagem

Não interessa mais se o passado foi perfeito, imperfeito ou mais que perfeito. O futuro do presente ainda é sujeito indeterminado, oculto pelos tempos do subjuntivo. O futuro do pretérito virou verbo indireto. No presente, vivemos em um gerúndio sem término. O aposto justifica o motivo de quase tudo, e deixa explícito que vivemos entre vírgulas. Já o infinitivo, nos leva a crer que verbos de ligação fazem de nós sujeitos simples, mesmo desprezando as regras do imperativo. Depois de analisar as sínteses da vida, aprendemos a ignorar orações sem sujeito, diferenciamos frases de orações e vemos, então, que a vida é um período composto separado por vírgulas, travessões e até parênteses, mas nunca por pontos finais. 

Nenhum comentário:

Postar um comentário