domingo, 11 de março de 2012
Paralisia
Estão faltando horas nas minhas 24 horas. Falta
tempo, sobra tempo, já não sei mais. Acalmo-me quando sobra, apresso-me quando
falta. Nunca sei como agir. Sei, não sei... Vai saber. Moldo-me no tempo
enquanto ele teria de me moldar. Sobra falta de paciência, falta sobra de
paciência. Sobra, falta, apresso, acalmo. No meio do tempo nunca paro, quando
paro nem noto. Nunca paro de ser eu mesma, nunca paro para parar de pensar.
Parar. Ah, o tempo que deveria parar. Nunca sobraria ou faltaria. Seria
certo parar, parar de pensar, parar de ser paciente, parar de ser. Parar para
que sejamos um pouco menos de quem somos quando o tempo não para. Sempre.
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