O tempo fez questão de passar e mais nenhuma lágrima
escorria pelo meu rosto. Os dias mergulhados em pensamento martelavam em minha
cabeça, até que o dei lugar da emoção à razão. Essa ordinária razão que domina o mundo e que me faz diminuir de tamanho toda vez que saio porta de casa afora. Lágrimas que caíam por um modismo insano, o qual me detestava e o ódio era recíproco. Essas gotas de água se dissipavam sobre meu rosto e levavam consigo minha essência e esperança. O verde imaturo da semente esperança esvaíra-se para longe do meu ser. Fiquei do nada assim e assim esperava logo melhorar.
Descobri, então, que estava andando em um conflito comigo mesma, um conflito extremamente destruidor. Queria dizer tanta coisa e acabava calada pelas palavras. No entanto, antes de o mundo ser bom comigo, eu deveria ser boa para mim. Hoje vou na fé, ferindo meus medos e exigindo da razão e do modismo que aceitem o fato de que sou maior que eles.
No fim, a semente há de germinar.
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